“Ele não é um doce de lidar, mas vai saber recompensar seus cuidados!”
Quando minha amiga me deu esse aviso, não pude figurar o quanto de relevância havia nessas palavras. Ela estava falando do seu gato de estimação de um ano e meio, que precisaria de uma babá até ela voltar de viagem.
Deb me recebeu desinteressadamente, mas sem fazer pouco caso das minhas atenções. No início não se deu à afagos, depois, ao entender que eu não iria desistir dessa forma de comunicação, passou a recebê-los e à retribuir-me aos poucos os carinhos.
Testou, ainda, minha paciência com reclamações sobre onde deveriam ficar as almofadas e quanto tempo ele podia ficar na janela. Assim que percebi que era preciso respeitar seu espaço, nos entendemos sem maiores dificuldades.
É preciso também regar as plantas: cinco samambaias, três bromélias e uma formosa alstroeméria. De todos os seres-vivos esse último parece ser o que mais sente à falta da dona: logo no terceiro dia já contraíu-se em solidão.
Alguém por aqui entende de psicologia vegetal?
Há 7 anos
2 comentários:
Gato com babá? Muito chic não, o gato que eu tive vivia na rua, aliás todo gato é da rua, os donos é que acham que os bichanos são deles. Gato é bicho "safo", esse gato aí, não é cachorro não?!
Bom, eu não ouvi ele latir ainda...rsrsrs
mas ele é gato de apartamento. no fim das contas, nem os bichanos escapam à ficar moralmente subordinados quando tratados em regime de internato!
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