segunda-feira, outubro 06, 2008

Perfil

Gaúcha não praticante com residência fixa em Brasília há três anos, duas semanas, dois dias e tentando parar de contar.

Aproximando-se rapidamente da idade balzaquiana, seja lá o que isso queira dizer.

Tem por principal hábito a leitura inútil e excessiva de revistas, livros, blogs, legendas cinematográficas e entrelinhas humanas.

Sua principal orientação filosófica sempre foi o niilismo. Atualmente, porém, tem sido muito comum vê-la sofrendo crises de existencialismo extracontemporâneo.

As características mais evidentes no conjunto de sua irrelevante “obra”, são:

  • traços de uma visão biocentrista tímida;
  • críticas sarcásticas ao humanismo literário de fachada;
  • teorias anárquicas mal-dissimuladas;
  • vestígios fonográficos enigmáticos;
  • eu-lírico auto-censurado;
  • forma inapropriada;
  • conteúdo andrógino;
  • estilo forjado;
  • ironias desastradas; e
  • desambição fingida.

Na personalidade pode-se encontrar os mesmos aspectos supracitados - em ordem levemente diferente - e mais um punhado de particularidades que convém não citar para manter a tolerância textual.

Acredita que é escritora por natureza, mas programa sistemas computacionais por profissão.

Não é tão bonita quanto finge ser. Nem tão bem resolvida como parece.

Usa vermelho ou verde quando se sente bem. Quando escreve, bebe Earl Grey Tea ou Água Tônica.

Neste exato momento, está ouvindo a canção Loser do músico Beck enquanto tenta decidir entre atualizar seu blog ou estudar cálculo proposicional, durante o seu horário de almoço.