terça-feira, agosto 01, 2006

Why you should love jazz...

Definir Jazz não é exatamente a imcumbência que darei a este post. Sou consciente dos insuficientes limites da tangente que vem a ser meus conhecimentos creditáveis sobre música. Como séria entusiasta, porém, reproduzo o melhor conceito que já encontrei para o termo, e diz ele que o jazz não é só aquilo que se toca, mas como se toca. Tal hábil afirmativa só pode ser embasada naquele que é considerado um de seus elementos mais característicos: o improviso.
Há, igualmente, justificável consenso quanto a necessidade de haver a presença de swing neste gênero musical.
Junte isso com sua boa capacidade de contextualização auditiva e terá a melhor trilha sonora para bares ruídosos, prédios comunitários, trânsito, recepções, teatro, parques ou locais públicos. Já que  este estilo em particular pode, sem prejuízo à sonância, incorporar-se perfeitamente ao meio em que for introduzido.
Ainda que genuínamente urbano seja, há quem, por preferência ou privado dela, aprecie este ritmo à solitude, e para tal não faltam canções apropriadas.
Talvez, nada do que foi supracitado sirva de justificativa ao pretencioso título que introduz esse artículo, mas porque um blog é, acima de tudo, troca de experiências, foi este texto digitado para que eu pudesse inaugurar o meu publicando o motivo que me levou a amar o jazz: sua capacidade altamente dissolutiva com outras melodias.
Responsável por produzir, ao encontrar o Samba, um casamento tão perfeito quanto o de Simone De Beauvoir com Jean-Paul Sartre.
Duvida?
Experimente ouvir qualquer um desses três álbuns:

Antônio Brasileiro, Tom Jobim com participações de Caymmi e Sting.
Jazz Samba Encore, Stan Getz e João Gilberto.
Francis Albert Sinatra & Antônio Carlos Jobim, os próprios.


Jobim e Sinatra

2 comentários:

Pé do André disse...

Tenho a dizer wow.
e tambem esta vontade incontrolavel de DJ de Radio de ouvires o que eu escuto.
Sonny Clark - Cool Struttin'

e tambem quero ajuda como ir arranjar amigos que gostem de jazz? estou farto de nao querer ir ouvir um bom solo... sozinho?

Gabo disse...

No "Manhattan" do Woody Allen (que tem trilha maravilhosa de jazz do Gershwin), a personagem que ele interpreta, o Isaac Davies, quase no fim do filme, começa a questionar-se por que vale a pena viver. Ele faz uma pequena lista de razões onde ele inclui Louis Armstrong tocando "Potato-Head Blues". Perfeito! Eu ainda incluiria "Sing, Sing, Sing" do Benny Goodman, qualquer uma do Django Reinhardt e "Rapsody In Blue", do próprio Gershwin e tema principal do filme. Ah, Jazz...