sexta-feira, dezembro 08, 2006

Do latim 'Realitas' ou do grego 'Phantastiké'?

Já diriam os loucos, as crianças e os escritores: se você não tem, cabe inventar.

Na infância eu abriguei um gato. Um não, vários. Mas esse apareceu em minha casa adulto e, como esperava que fosse embora a qualquer momento, nunca lhe dei um nome.
Passava horas comigo e não demorou para que percebesse que era o gato mais peculiar do mundo. Costumava atribuir-lhe a personalidade de felinos famosos como Garfield e Félix. Nunca existiu um gato melhor que aquele.
Um dia o Sem Nome foi embora.
Naquela época, Pets e amigos imaginários não se despediam porque Pais e Psicólogos não tinham imaginação.

Um comentário:

Gabo disse...

É aquela velha máxima das relações: não espere muito dos outros. Se você esperar, uma hora vai se decepcionar. Se fizer o contrário, boas chances de ser surpreendido. Mas é uma armadilha.